https://es.slideshare.net/robsonqsmsrs/tcnicas-de-gesto-do-sistema-toyota-de-produo-management-techniques-of-toyota-production-system
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/sistema-toyota-de-gestao/43871
Sistema
Toyota de Gestão
ADMINISTRACAO
É comum das pessoas cometerem erros quando se aborda a
história da “administração da qualidade total” e a história do “modelo japonês
de administração”. Este, erro, ocorre em virtude do modelo japonês combinar
princípios e técnicas da qualidade total, da administração cientifica e das
“tradições culturais japonesas”.
O desenvolvimento deste “estilo de gestão” ou modelo, como
queira chamar, teve seu inicio nos anos 50, quando a economia japonesa, já
comentamos aqui, estava debilitada e a TOYOTA, que na época era uma empresa de
pequeno porte, produzia algo em torno de 1000 veículos por mês. Não podia
fabricar mais, pois não iria conseguir vender. Este fato é totalmente diferente
da situação encontrada nos anos 80 onde a Toyota produzia 1000 veículos em
poucos minutos e tornou-se a terceira maior fabricante mundial de veículos,
atrás apenas da GM e da Ford. (Atualmente a Toyota já desbancou a GM). Este
salto deu-se em virtude da implantação de um conjunto de técnicas de produção
que ficou conhecido como “Sistema Toyota de Produção”, seus princípios básicos
são:
Ø Just-in-Time – sincronização do fluxo de produção, dos
fornecedores e dos clientes – produzir apenas o necessário, no momento certo,
evitando acumulo de estoque e desperdício.
Ø Kanban – sistema de informação visual – onde aciona e
controla a produção.
Ø Muda – eliminação de todo e qualquer tipo de desperdício.
Ø Kaizen – ênfase na qualidade – através da melhoria
continuada – cada indivíduo é responsável pela qualidade e pela resolução dos
problemas no seu trabalho.
Estas técnicas desenvolvidas pela Toyota foram copiadas e
adotadas rapidamente por outras empresas japonesas. Neste processo de
propagação desse modelo, foram acrescentados outros ingredientes e conjunto de
soluções, que ficou conhecido como “modelo Japonês de administração”, onde se
apoia na participação direta dos funcionários no processo de decisões,
negociações, objetivos e metas, o trabalho em grupo, controle exercido por meio
de liderança, uma comunicação bilateral e participação nos resultados
alcançados. De maneira que o planejamento seja eficiente e eficaz para se
evitar o desperdício de mão de obra, recursos materiais e tempo, para que se
evitem assim custos elevados de produção, que poderiam gerar perdas de mercado
e desemprego.
Devemos deixar claro, que um planejamento estratégico bem
definido e estruturado, proporciona maior flexibilidade para a empresa, para
que ela possa identificar seus pontos fortes e usá-los para atender melhor às
necessidades de seus clientes, conquistar novos clientes e penetrar até nos
clientes da concorrência.
Dentre as características do modelo japonês de
administração, diria que a mais se apresenta em algumas empresas brasileiras é
a Just in time, onde existe a busca pela eliminação do desperdício, não só de
matéria prima, mas como também de outros recursos, financeiros e humanos, e a
busca pela melhora continuada.
Com relação aos desperdícios, este é um fator fundamental
para as empresas em virtude da necessidade constante de se diminuir custos de
produção e o melhor aproveitamento dos insumos utilizados para a manufatura de
produtos.
No que diz respeito á melhora continuada, podemos partir da
necessidade que se tem de satisfazer os clientes. Podemos concluir que a busca
pela melhora dos processos de produção, atendimento ao cliente, vendas,
pós-vendas e etc., estão integrados sem sombra de duvida com a busca pela
melhora continua da empresa.
Devo chamar a atenção que muitas empresas, ainda hoje, não
estão orientadas para o “cliente”, mas sim com o seu foco voltado em processos
ou transações, e que nem sempre procuram se antecipar as necessidades e desejos
dos clientes. Algumas empresas estão acomodadas em seu segmento de atuação, que
não notam a importância que se deva dar hoje ao “feedback” dos clientes, não se
apresentam flexíveis, inovadoras ou ainda, não possuem a qualidade suficiente
para atender as necessidades, desejos e exigências de seus clientes
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